Vídeo: policiais penais denunciam marmitas com larvas e comida azeda

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Policiais penais da 3ª Coordenação Regional Prisional de Goiás denunciam que recebem uma alimentação de péssima qualidade nas unidades. De acordo com vídeos e relatos ouvidos pelo Metrópoles, foram identificadas marmitas azedas, estragadas e presença de larvas nas quentinhas.

Há, também, menções de pessoas que após ingerir a comida, foram encaminhadas para atendimento médico. A 3ª Coordenação Regional Prisional inclui prisões localizadas nas cidades de Valparaíso de Goiás, Santo Antônio do Descoberto, Cidade Ocidental e outros municípios goianos no Entorno do Distrito Federal.

As reclamações não são relativas a apenas uma unidade prisional, mas ocorrem com frequência desde o fim do ano passado, sendo que a situação teria se agravado nas últimas semanas. Existe um vídeo que mostra uma larva na marmita de um servidor penitenciário.

Veja:

Um dos policiais penais ouvidos pelo Metrópoles, que preferiu não se identificar, afirma que os problemas com as marmitas já foram motivo de reclamações, mas que nenhuma providência efetiva foi tomada até o momento.

Ele relata que colegas chegaram a passar mal após consumir a alimentação fornecida. Um agente precisou ser hospitalizado para tratamento de intoxicação alimentar. Conforme exposto pelo servidor, tanto os presos quanto os agentes e outros profissionais recebem a mesma comida. Os detentos, inclusive, também reclamaram por diversas vezes da alimentação oferecida.

Antes, segundo o depoimento do policial, os presídios recebiam alimentos naturais e as refeições eram preparadas nas próprias unidades. Desde o final de 2024, porém, a alimentação passou a ser fornecida por uma empresa, que entrega diretamente as marmitas para todos os locais.

Haveria, ainda, uma complicação gerada por conta do transporte, que seria realizado com poucos veículos, contribuindo para que comida chegue ainda pior nas últimas unidades. Por conta da situação, muitos policiais penais optam por não consumir a alimentação fornecida, arcando com custos do próprio bolso para comprar ou preparar sua comida.

O Metrópoles entrou em contato com a Diretoria-Geral de Polícia Penal de Goiás (DGPP) para solicitar um esclarecimento sobre as denúncias, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto e será atualizado com eventuais manifestações.



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