Tiroteio: homem que matou amigos também executou jovem por pisão no pé

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Procurado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por envolvimento no tiroteio que provocou a morte de Thaís Cristinnie Lopes Bomfim, 25 anos, e Walisson Matheus Fagundes Valentim, 27, na madrugada de segunda-feira (22/4), em Ceilândia, Mateus Fernandes Macedo (foto em destaque), 26, já havia assassinado um homem por ter pisado em seu pé e o chamado de “viado”.

Conhecido por andar armado e frequentar bares em Ceilândia para arrumar brigas, Mateus Fernandes, o MF, tirou a vida de Mateus Sousa Mamede, 27 anos, após uma briga ocorrida em 18 de março do ano passado. O crime também ocorreu em um bar localizado na quadra QNM 8, em Ceilândia. De acordo com investigações conduzidas pela 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), a discussão começou após Mamede pisar, sem querer, no pé de MF. A vítima teria dito “desculpa, viado” e o criminoso não gostou.

Na companhia de outros três suspeitos, MF decidiu matar Mamede. Todos deixaram o bar e retornaram em um Jetta prata. Quando viram o alvo na entrada, o grupo abriu fogo. Um policial militar da reserva que estava no balcão reagiu e atirou. O bando fugiu, mas Mamede foi atingido pelos disparos e morreu. Investigadores da 15ª DP identificaram todos os autores. No entanto, o judiciário negou o pedido de prisão temporária de Mateus Fernandes. Whashington Castro Sousa era um dos comparsas e se encontra preso. Outros dois suspeitos eram adolescentes.

Duplo homicídio

A Justiça do Distrito Federal converteu em preventiva a prisão em flagrante dos suspeitos de matar Thaís  e Walisson, na madrugada de segunda-feira (22/4), em Ceilândia.

Os presos até o momento são: Vinícius Umbelino, 25, e Antônio Marcos Sampaio Dias, 23. A dupla teria saído de um bar na M Norte, em Taguatinga, após um desentendimento entre um deles e Walisson, supostamente motivado por ciúmes.

Investigadores da 23ª Delegacia de Polícia (P Sul) detalharam que Mateus e Vinícius chegaram a trocar socos no bar. Em seguida, o foragido deixou o estabelecimento em uma Toyota Hilux prata com Thaís e Walisson, amigo do casal, e os três seguiram para um local ainda desconhecido, onde o procurado teria pegado uma arma.

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Thaís Cristinnie Lopes Bomfim e Walisson Matheus Fagundes Valentim eram amigos e foram mortos a tiros

Reprodução

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Hilux cravejada de balas

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Foto de uma das armas localizadas

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Palio branco perfurado com tiros

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Hilux com vidro quebrado

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Palio branco com marcas de tiros

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Fotos de armas publicadas por Walisson

Armas de fogo

Walisson chegou a postar nas mídias sociais um vídeo em que aparece com duas armas de fogo, segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Enquanto isso, Vinícius deixou o bar com Antônio Marcos, em um Palio branco. Pouco tempo depois, os cinco se reencontraram, na QNN 8, e o tiroteio começou.

O confronto teria tido de 15 a 20 disparos, que mataram Thaís e Walisson na hora. Uma terceira pessoa, identificada como Tharlisson Diego dos Santos Dourado, 30, teria tentado impedir o tiroteio e se colocado entre o Palio e a Hilux. No entanto, ele acabou ignorado, também foi atingido e está hospitalizado.

Envolvidos no caso

Após a confusão, Mateus teria dirigido a Hilux até o Gama, com os corpos de Thaís e Walisson na caminhonete. Lá, abandonou o veículo e desapareceu. Também feridos, Vinícius e Antônio Marcos foram para o hospital, onde acabaram presos em flagrante.

A prisão preventiva é uma decisão da Justiça que mantém o suspeito preso durante a investigação e o andamento do processo, antes do julgamento final. Essa medida é determinada para garantir que os envolvidos não fujam nem atrapalhem as apurações do caso, tampouco cometam outros crimes.

Veja imagens do local do crime:

 

 



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