Entre o começo da Semana Santa (17/4) e a última quinta-feira (24/4), seis pessoas se afogaram no Lago Paranoá. Segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), três delas morreram.
Em 18 de abril, quatro jovens se afogaram no lago. Entre as vítimas, Kauany Victoria de Sousa, de 17 anos, ficou submersa por cerca de 45 minutos e não resistiu, falecendo após ser resgatada.
Natural de São Luís (MA), Kauany era aluna do 3º ano do Centro Educacional (CED) São Francisco, conhecido como Chicão, em São Sebastião.
Em 20 de abril, um homem de aproximadamente 45 anos ficou 10 minutos debaixo d’água e veio a óbito, mesmo após atendimento médico.
Quatro dias depois, um homem de 31 também morreu nas águas. A equipe de mergulho do CBMDF resgatou a vítima após 17 minutos de buscas. Por 30 minutos, os socorristas tentaram reanimá-lo, mas não tiveram êxito.
O socorrista Clodoaldo Abreu da Silveira Junior reforça que a prevenção é a melhor maneira de evitar tragédias durante banhos. “Nunca nade sozinho”, alertou.
Antes de entrar na água, é fundamental verificar as condições do local, como profundidade, correnteza, pedras, vegetação submersa e sinalizações de perigo.
“Evite o consumo de álcool antes de atividades aquáticas e sempre use colete salva-vidas em passeios de barco ou práticas náuticas. Para as crianças, nada substitui a supervisão constante e próxima de um adulto”, alerta.
Como fazer RCP – Passo a passo
Para adultos e crianças maiores de 1 ano:
Para bebês (menos de 1 ano):
Piscinas
Dois casos recentes no DF destacam também os riscos em piscinas residenciais. Um menino de 2 anos se afogou no Riacho Fundo I e foi levado inconsciente ao hospital, onde recebeu socorro.
Em outro incidente, uma menina de 11 anos quase se afogou após seu cabelo ficar preso no ralo de uma cascata de piscina durante uma festa em uma chácara no Sol Nascente.
Ela só foi salva após convidados usarem uma faca para cortar os fios, já que a casa de máquinas estava trancada e não pôde ser desligada a tempo.