Patinete elétrico é deixado sobre parada de ônibus na Asa Norte. Vídeo

Um morador da Asa Norte flagrou um patinete elétrico da empresa Jet posicionado sobre a cobertura de uma parada de ônibus. A “intervenção” foi feita em frente ao Centro Educacional Paulo Freire, na altura do Bloco F da SQN 410.

Além do mau uso dos equipamentos por parte dos usuários, a forma irregular como os patinetes têm sido deixados pelas calçadas da cidade também são motivo de reclamações. Os equipamentos bloqueiam passagens, acessos e, como neste caso, até estruturas públicas.

Veja o vídeo:

Procurada pelo Metrópoles, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) informou que acionou a empresa Jet e acrescentou que “o equipamento já foi retirado da parte de cima do abrigo para passageiros”.

“A empresa é responsável por retirar os patinetes das vias, calçadas, ciclovias e logradouros públicos, a fim de permitir o trânsito de pessoas nos espaços públicos. Além disso, a empresa deve exigir a devolução de seus patinetes, pelos usuários, em locais que não interfiram na circulação dos pedestres”, concluiu a secretaria.

A Jet disse, por meio da pasta, que “lamenta a ocorrência e informa que está apurando o caso a fim de notificar o responsável por tal situação”.

Entenda as irregularidades no uso dos patinetes elétricos:

• Os patinetes elétricos têm se popularizado cada vez mais no Distrito Federal. Desde a chegada do equipamento à capital federal, em janeiro, o serviço rapidamente caiu no gosto dos brasilienses.
• Até o momento, as únicas regiões administrativas que oferecem o serviço são o Plano Piloto e Águas Claras.
• Considerados rápidos e sustentáveis, inicialmente 672 patinetes foram disponibilizados na capital. Atualmente, já são 1.396 em circulação.
• Para utilizá-los, é preciso seguir à risca uma série de regras. Porém, essas normas são comumente ignoradas pelos usuários no DF, colocando vidas em risco.
• Os equipamentos são ofertados pela Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF), por meio de uma parceria com a empresa Jet, que já opera em outras cidades brasileiras.
• Entre as regras, que nem sempre têm sido cumpridas pelos brasilienses, está a proibição do uso por menores de 18 anos e a circulação permitida em ciclofaixas, ciclovias e em vias onde a velocidade máxima permitida seja de até 40 km/h.
• Também é proibido transitar em faixas de rolamento de carros, e, em calçadas, a velocidade máxima permitida é de 6 km/h, enquanto em ciclovias pode chegar a 20 km/h.
• Além disso, o transporte de duas pessoas no mesmo patinete é terminantemente proibido, o que tem sido ignorado por diversos pais, que levam os pequenos no mesmo patinete.
• O Metrópoles registrou algumas imagens de usuários utilizando os patinetes de forma inadequada. As infrações mais frequentes incluem pessoas andando em dupla e crianças menores de idade utilizando o equipamento.
• O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) informou que ainda não há penalidades formalmente registradas sobre o uso indevido desses equipamentos.