Augusto César Nunes Romano, 23 anos, e Gerson Sousa Basílio, 52, conhecido como Paraíba, ambos presos por esquartejar Sidnei Martins de Oliveira, 56, e abandonar partes do corpo do homem em duas caixas de plástico, no Riacho Fundo 1, tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva, na manhã deste sábado (5/4), após passar por audiência de custódia.
O crime foi descoberto na tarde dessa sexta-feira (4/4), quando o corpo da vítima foi encontrado. Na ocasião, a cabeça estava separada do tronco, numa calçada, ao lado de um caminhão estacionado.
Segundo os homens disseram em depoimento, eles e a vítima beberam durante a madrugada de sexta-feira. Em determinado momento, Sidnei foi atacado e morto com, pelo menos, 39 facadas, todas no pescoço.
O motivo, segundo eles, teria sido uma traição, supostamente cometida pela mulher de Paraíba com Sidnei, que vivia em situação de rua.
Segundo Paraíba, ele teria sido o responsável por ceifar a vida de Sidnei. Depois, a dupla passou a picotar o corpo da vítima em vários pedaços, usando as armas brancas que tinham na casa: uma faca pequena, de serra, e uma tesoura
O que se sabe
Depois do crime, Augusto e Paraíba foram ao Riacho Mall, shopping que fica na entrada da região administrativa, às margens da BR-060. Augusto voltou para o apartamento, terminou de limpar a cena e saiu do local com as caixas, abandonando-as em via pública: uma no contêiner e outra na mesma rua, mais abaixo. Depois, fugiu para a casa da mulher, também no Riacho.
A dupla foi autuada por homicídio doloso. Paraíba já tinha diversas passagens pela polícia, inclusive por homicídio, e Maria da Penha. Augusto não tinha registro criminal.
O crime teria sido descoberto no início da tarde desta sexta-feira. De acordo com as investigações, Augusto foi visto, pela manhã, transportando uma caixa preta, que continha o tronco e as pernas da vítima, e colocou em um contêiner no fim da rua. Um morador percebeu o sangue pingando da caixa e acionou a polícia.
Posteriormente, o criminoso foi visto novamente no local com uma nova caixa, desta vez azul. Nessa, estavam a cabeça, os braços e outro tronco. Ele descartou a segunda caixa em outro ponto da rua, mais acima de onde jogou as outras partes do cadáver.