Exposição homenageia Lúcio Costa e candangos nos 65 anos de Brasília

Pela primeira vez, o Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) participará ativamente das comemorações oficiais do aniversário de Brasília, marcando presença com uma exposição histórica na Esplanada dos Ministérios.

Durante as festividades dos 65 anos da capital federal, o órgão ocupará um espaço de 2.500 m² com a exposição Alma e Concreto, uma homenagem aos trabalhadores que deram forma ao sonho modernista de Brasília.

O espaço vai presentear o público com imagens históricas dos operários anônimos e dos grandes nomes que participaram da construção da cidade. Fotografias cuidadosamente selecionadas pela equipe do Arquivo Público serão exibidas em painéis imersivos, proporcionando uma experiência sensorial e memorável.

Além da exposição principal, haverá também a mostra “A cidade que inventei” — homenagem à icônica frase de Lúcio Costa—, que apresentará um acervo inédito do urbanista. O arquivo foi repatriado digitalmente da Casa da Arquitectura, em Portugal.

A estrutura será montada no centro dos shows que ocorrem nos dias 19, 20 e 21 de abril, a partir das 14h, com a expectativa de receber mais de 500 mil pessoas ao longo das festividades.

Para o historiador do Arquivo Público, Elias Manoel da Silva, a exposição representa um divisor de águas: “Esta será uma marca histórica para Brasília. É a primeira vez que um órgão com tamanha relevância e acervo participa diretamente das comemorações do aniversário da cidade. Falar sobre Brasília e mostrar ao público a importância de cada pioneiro na sua construção é garantir que esse legado continue inspirando futuras gerações.”

Além do conteúdo histórico, o espaço contará com sofás e áreas de convivência, convidando os visitantes a uma pausa contemplativa em meio à festa.

De acordo com o superintendente do Arquivo Público do DF, Adalberto Scigliano, a participação na festa de 65 anos de Brasília reforça o compromisso do órgão com a preservação da memória e da identidade da capital.

“Nunca houve um governo que valorizasse tanto a memória da Capital Federal, e o Arquivo Público honra-se de ter sido convidado para liderar essas iniciativas”, ressaltou.