“Eu teria vergonha”, diz sargento a capitão que deu carteirada no DF

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Um vídeo que viralizou em grupos de WhatsApp mostra o sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Sérgio Prado dando “um esculacho” em um capitão da mesma corporação. O oficial supostamente tentou intimidá-lo e dar carteirada nos PMs que faziam patrulhamento em frente à loja da família do capitão, na Cidade do Automóvel.

O capitão foi identificado como Sérgio Pimentel. As imagens mostram o sargento pedindo para que o capitão apresentasse a identidade funcional. Pimentel não estaria com a documentação e teria apresentado apenas a carteira de habilitação digital. “CNH?”, indagou Prado.

“Olha, se você for policial, era para ter vergonha. Sério mesmo. Eu teria vergonha de dizer que era policial, ameaçar outro policial, não ter a identidade funcional, sendo que é obrigado a andar com a funcional”, completou o sargento em seguida.

O caso foi gravado em 19 de abril deste ano e é investigado internamente. Assista:

 

O vídeo tem apenas 1 minuto e 10 segundos e não mostra a resposta do capitão, que ficou abrindo a CNH no celular durante a abordagem do colega. À Corregedoria, por sua vez, Pimentel disse que não estaria com a sua funcional por não estar armado no momento.

O capitão pediu ainda medidas protetivas por se sentir intimidado e perseguido pelo sargento. Ele disse que teme ainda pela sua esposa.

No depoimento, o sargento disse que Pimentel ficava encarando e gesticulando para os policiais enquanto eles faziam o patrulhamento no local. Ele alegou que deu voz de prisão ao capitão após o oficial ameaçar um dos soldados da patrulha.

Os depoimentos dos demais militares são na mesma linha e dizem ainda que o oficial não tinha se identificado como capitão, apenas como policial.

A funcionária da loja da família do capitão também prestou depoimento. Ela disse que é rotineiro viaturas da PMDF passarem de forma “intimidadora” pelo local.

O caso é investigado na corregedoria da Polícia Militar do DF. Em nota, a corporação informou que, “diante da situação, o oficial CPU [Comando de Policiamento Urbano] foi acionado e todas as partes foram conduzidas à Corregedoria da PMDF para registro e esclarecimento, conforme previsto em protocolo da corporação.”

“A PMDF reitera o compromisso com a transparência, a legalidade e o respeito a todos os seus integrantes, assegurando que os procedimentos seguirão os trâmites institucionais adequados”, concluiu a nota.



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