Empresário com 11 processos no TJDFT dá calote em consórcio de carros

Pai narra desespero ao tentar tirar filha do carro durante roubo no DF
18 de abril de 2025
Ministra conselheira de embaixada obrigava empregada a massagear seus seios
19 de abril de 2025
Exibir tudo


Duas pessoas registraram boletins de ocorrência após caírem em um golpe do consórcio de veículos em duas regiões administrativas do Distrito Federal: Taguatinga e Cidade Estrutural. Os casos estão sendo investigados em delegacias diferentes, mas o caso envolve o mesmo empresário, que seria proprietário de algumas lojas de veículos.

Um dos casos ocorreu em 2024 e foi registrado no mesmo ano, na 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte). Na ocasião, o cliente foi até uma unidade da loja que fica em um shopping na mesma região administrativa.

A vítima foi comprar uma carta de crédito no estabelecimento comercial e efetuou o pagamento de R$ 9.450, como entrada no valor, por meio de Pix. De acordo com ele, o contrato deveria ser entregue 15 dias depois. Só que até hoje ele ainda não conseguiu o documento.

A vítima tentou entrar em contato para conseguir a devolução do dinheiro transferido, mas ainda não teve solução.

Golpe na Estrutural

Um segundo cliente também caiu no mesmo golpe do consórcio de veículos, em 2023. Só que essa vítima registrou ocorrência na 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural), em março deste ano.

O homem relata que também foi até uma unidade da loja, localizada na Cidade Estrutural. Ele queria adquirir uma carta de crédito no valor de R$ 40 mil para comprar um carro novo e trabalhar como motorista de aplicativo.

O proprietário deu duas opções: pagar uma entrada estipulada no contrato ou ele deixar o carro dele. A vítima optou por deixar o veículo, no valor de R$ 15 mil, para ele pegar a carta de crédito em 15 dias. O investigado foi estendendo o prazo para pegar a carta de crédito. Nesse processo, ele também teria vendido o carro que a vítima tinha dado de entrada. O resultado foi que ele ficou sem o carro e não conseguiu receber o dinheiro.

No Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, a empresa responde a mais de 11 processos. Alguns são procedimentos cíveis e outros, cumprimento de sentença. Todos relacionados à rescisão de contrato e devolução de dinheiro, concurso de credores, adimplemento e extinção, corretagem, compra e venda, prestação de serviços.

Pela empresa, Contempla Mais, o proprietário responde por mais quatro ações judiciais.

Investigação

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga os casos como estelionato.

O Metrópoles tenta localizar a defesa das empresas citadas e o proprietário dos estabelecimentos comerciais. O espaço segue aberto.



Source link

//]]>