“Calote cabeludo”: empresa interditada acumula 37 mil reclamações

CRM-DF vai investigar visitas a Bolsonaro na UTI do hospital DF Star
29 de abril de 2025
MP vai notificar nos EUA filiais de empresa que deu “calote cabeludo”
30 de abril de 2025
Exibir tudo


A  Laser Fast Depilação Ltda., empresa que presta serviços de depilação a laser, virou alvo do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) após mais de 37 mil clientes a acusarem de calote. De todas as denúncias, 13.708 não foram respondidas. O MPDFT acionou a Justiça do DF (TJDFT), que determinou a suspensão das atividades da loja.

O MPDFT acusa a empresa de suspender os serviços de depilação a laser sem oferecer o devido ressarcimento aos consumidores, o que, segundo o órgão, configura “grave violação dos direitos do consumidor.”

Em março, o Metrópoles noticiou que vítimas do DF chegaram a registrar boletim de ocorrência contra a laser fast. À Justiça, o MPDFT solicitou o bloqueio dos bens dos responsáveis pela empresa, a condenação por danos materiais e morais, tanto individuais quanto coletivos, e o bloqueio do perfil da empresa no Instagram, que era a principal forma de divulgação dos serviços.

O órgão ainda requereu que a empresa cesse imediatamente as atividades, reembolse os consumidores e publique um comunicado oficial. Além disso, solicitou a proibição da venda de novos pacotes até que as atividades da empresa sejam regularizadas.

Bens bloqueados

A Justiça atendeu aos pedidos do MP e bloqueou R$ 28,2 milhões em bens da empresa — quantia que inclui o pedido de R$ 10 milhões por danos morais coletivos e que poderá ser ajustada futuramente.

A decisão também suspende de forma imediata os serviços on-line, bloqueia o domínio www.laserfast.com.br e obriga a Laser Fast a divulgar publicamente o encerramento das atividades.

A Justiça determinou ainda a suspensão de cobranças ou de negativação de crédito de dívidas relacionadas aos serviços não prestados pela empresa, assim como a cobrança de multas rescisórias.

Suspensão do Procon-DF

No último dia 7, o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF) já havia suspendido as atividades da Laser Fast. O Procon registrava, àquela altura, ao menos 160 reclamações de clientes, com volume maior a partir do fim de 2024.

As denúncias dos consumidores envolviam o fechamento de lojas da Laser Fast e um consequente descumprimento de contratos firmados, sem explicações ou estorno de valores pagos pelos clientes.

[/OpenRouter ]



Source link

//]]>