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O Supremo Tribunal Federal (STF) tem adotado acordos como alternativa à resolução tradicional de conflitos em casos constitucionais complexos, segundo o advogado Marcus Vinicius Vita Ferreira. Essa abordagem busca equilibrar interesses legítimos em temas técnicos ou inovadores, onde decisões unilaterais gerariam descontentamento. Exemplos incluem disputas por planos econômicos e terras indígenas, em que o tribunal facilita negociações entre partes envolvidas, como bancos, consumidores ou produtores rurais. Os acordos evitam reações adversas, blindando o STF de críticas, e são vistos como ferramentas para resolver questões multifacetadas de forma mais justa. Apesar de não haver partes definidas em ações concentradas, os temas impactam grupos sociais ou políticos, legitimando a busca por soluções consensuais. Ferreira destaca que essa prática não substitui o controle judicial, mas complementa a jurisdição clássica diante da complexidade contemporânea.
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Acordos no STF resolvem interesses, afirma sócio do Wald
