O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) bloqueou os bens da Laser Fast Depilação Ltda. após uma série de denúncias contra a empresa, que, conforme noticiou o Metrópoles, soma mais de 37 mil reclamações.
A empresa sofreu um bloqueio de R$ 28,2 milhões. A decisão também suspende de forma imediata os serviços on-line, bloqueia o domínio www.laserfast.com.br e obriga a Laser Fast a divulgar publicamente o encerramento das atividades.
A Justiça determinou ainda a suspensão de cobranças ou de negativação de crédito de dívidas relacionadas aos serviços não prestados pela empresa, assim como a cobrança de multas rescisórias.
A decisão é favorável ao pedido da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon), do Ministério Público do DF (MPDFT). De acordo com o Prodecon, das mais de 37 mil reclamações, a Laser Fast deixou de responder 13.708.
No último dia 7, o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF) já havia suspendido as atividades da Laser Fast. O Procon registrava, àquela altura, ao menos 160 reclamações de clientes, com volume maior a partir do fim de 2024.
As denúncias dos consumidores envolviam o fechamento de lojas da Laser Fast e um consequente descumprimento de contratos firmados, sem explicações ou estorno de valores pagos pelos clientes.
Em março último, a coluna Na Mira recebeu uma denúncia de uma cliente de 29 anos, que registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) após sair prejudicada ao contratar um pacote de serviços de depilação na empresa.
A vítima era cliente da Laser Fast desde setembro de 2024. Três meses depois, ela contratou um pacote pelo valor de R$ 1,1 mil. Inicialmente, ela escolheu fazer 10 sessões de depilação em uma unidade no Lago Sul.
Porém, a consumidora não sabia que a loja estava fechada. A cliente acabou encaminhada para outras duas unidades, mas elas também haviam encerrado as atividades sem que os donos comunicassem aos clientes.
Leia algumas das mensagens trocadas por ela com a empresa:
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