Com milhares de seguidores nas redes sociais, as influenciadoras presas pela Polícia Civil de Goiás (PCGO), durante a operação “Bronze Mortal”, usavam produtos de péssima qualidade que poderiam causar câncer de pele nas clientes que se submetiam às sessões de bronzeamento artificial. Flávia Ramos e Thaynara “Bronze” foram presas juntas com um marceneiro e um empresário.
Com mais de 21 mil seguidores no Instagram, o perfil de Flávia — a Arte Bronze — foi deletado. Com pouco mais de 13 mil seguidores, a página de Thaynara também saiu do ar. Policiais civis da Central Geral de Flagrantes acompanhados dos fiscais da Vigilância Sanitária de Goiânia deflagraram operação para desmantelar um esquema criminoso envolvendo uma suposta clínica de bronzeamento artificial, nessa sexta-feira (11/4).
Vítimas com queimaduras graves denunciaram a falta de capacidade do estabelecimento de oferecer condições saudáveis para a prática de bronzeamento artificial. Quatro pessoas foram detidas em flagrante. A operação “Bronze Mortal” tinha como alvo combater o uso irregular de câmaras de bronzeamento artificial com luz ultravioleta (UV) para fins estéticos que produz o surgimento de células cancerosas na pele e o desenvolvimento das complicações de saúde a elas associadas.
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De acordo com a PCGO, a resolução da Anvisa nº 1260/2025 proíbe o uso de lâmpadas florescentes de alta potência utilizadas em equipamentos de bronzeamento artificial visto que há comprovação científica que aumenta a incidência de câncer de pele, promove o envelhecimento precoce além de danos oculares.
Os presos foram autuados nos seguintes crimes: art. 7º, incisos VII e IX da Lei 8.137/90, art. 65 do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990) e artigo 132 do Código Penal.