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O caso de um homem encontrado morto esquartejado no Riacho Fundo 1 ainda intriga da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Ainda não se sabe a identidade da vítima — a única informação concreta é de que seria uma pessoa em situação de rua — nem quem seria o autor do crime. O caso é investigado pela 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo).
O corpo foi encontrado por volta das 14h. Horas depois, dois suspeitos foram conduzidos à delegacia. Eles trabalham de forma terceirizada para um condomínio e são responsáveis por levar o lixo da área de moradores para os contêineres.
Câmeras de segurança de um prédio registraram o momento em que um deles descarta, dentro do contêiner de lixo, um saco preto. O homem, que veste camiseta listrada de azul e vermelho, aparece caminhando em uma calçada com um saco preto. Ele passa na frente de um policial militar e segue em direção ao lixo. No objeto, estariam as roupas da vítima.
De acordo com as investigações, o homem voltou e entrou em um prédio da mesma quadra carregando uma caixa preta, que continha parte do tronco e as pernas do homem, e colocou em um contêiner no fim da rua.
Veja:
Um morador percebeu o sangue pingando da caixa e acionou a polícia. Posteriormente, o homem foi visto saindo novamente do local com uma nova caixa, desta vez azul. Nessa, estavam a cabeça, os braços e outra parte do tronco. Ele descartou a segunda caixa em outro ponto da rua, mais acima de onde jogou as outras partes do cadáver.
O que se sabe
- Vítima era uma pessoa em situação de rua;
- Corpo foi descartado em contêiners na rua de um condomínio na QN 7, conjunto 5, do Riacho Fundo 1;
- Um funcionário foi visto retirando o corpo de dentro do condomínio e descartando;
- Dois homens foram conduzido à delegacia. No carro de um deles havia sangue, mas ainda não se sabe de quem seria.
O que falta saber
Um dos homens detidos pela Polícia Militar do DF (PMDF) e levados à 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo 1) para prestar depoimento sobre o corpo encontrado foi flagrado em um carro com vestígios de sangue. Até a última atualização desta reportagem, ele continuava sendo ouvido pelos investigadores da PCDF.
A identidade da vítima ainda é um mistério para os investigadores, assim como a possível motivação para o crime.
A 29ª DP segue investigando o caso.
